sexta-feira, 1 de abril de 2011

DEMISSÃO POR EMAIL DERRUBA AGNELLI NA VALE

São vários os motivos que levaram Roger Agnelli a se desgastar com os acionistas da Vale, principalmente o Governo. O início desse calvário de Agnelli foi a demissão dos 1.300 funcionários no fim de 2008, no início da crise global, uma decisão que deixou o então presidente Lula muito contrariado.

Houve outros motivos. Lula e Dilma Rousseff sempre defenderam que a Vale investisse em siderúrgica para vender aço e não só minério de ferro. Agnelli resistia à essa ideia.

Mas houve um fato que contrariou bastante o governo e que não deixa de mostrar a personalidade forte de Agnelli.

Foi a demissão de Demian Fiocca, um dos amigos mais próximos do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ex-presidente do BNDES, Fiocca era o único diretor da Vale que não tinha ascendido ao posto por indicação do próprio Agnelli.

Ele foi demitido por e-mail para ser substituído por Carla Grasso, um dos nomes mais fortes da mineradora e que também deve deixar o cargo nessa mudança.

PERDA DE SALÁRIO

Com a saída da presidência da Vale, Roger Agnelli terá uma perda substancial em seus rendimentos. Além de dois aviões Citation, um deles comprado recentemente, e de um helicóptero, o executivo deixará de receber R$ 16 milhões por ano, valor que compreende salários e bônus pagos pela mineradora.

Os outros oito principais executivos que compõem a diretoria da Vale ganham cerca de R$ 78 milhões por ano.

A sucessão de Agnelli será tratada em reunião do Conselho de Administração da companhia.

Fonte: IG

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