terça-feira, 12 de abril de 2011

PMs HERÓIS SÃO PROMOVIDOS

Os policiais militares do Batalhão de Polícia Rodoviária que atuaram no massacre da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, foram promovidos nesta terça-feira, 12. Os três agentes foram reconhecidos pelo apoio que deram aos alunos que estavam sendo atacados pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira. Ao todo, 12 crianças morreram e outras 12 ficaram feridas no atentado. Na solenidade de assinatura das Promoções por Ato de Bravura dos Policiais, nesta manhã, o cabo Denilson Francisco de Paula será promovido a terceiro-sargento, o cabo Ednei Feliciano da Silva será promovido a terceiro-sargento e o terceiro-sargento Márcio Alexandre Alves será promovido a segundo-sargento.

PMs que atuaram durante massacre em escola de Realengo são promovidos
O evento contou com a presença do presidente da República em exercício, Michel Temer, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, o secretário de Estado de Segurança José Mariano Beltrame e o Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Mário Sergio de Brito Duarte.

Edinei Feliciano da Silva já está na polícia há 12 anos - os últimos três anos e meio como cabo. Já Denilson Francisco de Paula, que era cabo há apenas um ano, já está na Polícia Militar há nove anos.

O sargento Alves lembrou as 12 crianças mortas e as que ficaram feridas no tiroteio. 'Eu preferia que as crianças estivessem vivas e eu não estivesse recebendo essa homenagem. Vou continuar meu trabalho nas ruas, que já venho fazendo há 18 anos. Vou continuar me dedicando 100% a essa profissão', disse.

Em discurso durante a cerimônia, Duarte, disse que os policiais demonstraram coragem, profissionalismo e serenidade durante a ação em Realengo. O comandante citou o livro sagrado do islamismo, o Corão, como uma forma de afastar as ilações de que Wellington de Oliveira tenha cometido os assassinatos supostamente depois de se tornar muçulmano. Segundo o coronel, o Corão traz mensagens de tolerância e de amor às crianças.

Wellington foi alvejado pelo policial e, em seguida, cometeu suicídio. A ação dos policiais evitou que a tragédia tivesse maiores proporções.

Fonte: Estadão

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