segunda-feira, 16 de maio de 2011

ETANOL VOLTA A SER MAIS VANTAJOSO EM TRÊS ESTADOS

Depois de o preço médio cair 3,5% e o litro passar de R$ 2,30 para R$ 2,22 no território brasileiro, o álcool voltou a ser mais vantajoso que a gasolina em três Estados brasileiros. 

Os motoristas de Goiás, Mato Grosso e São Paulo já podem voltar a abastecer com etanol se quiserem economizar, segundo levantamento de preços do R7 com base nos dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgados nesta segunda-feira (16). A pesquisa da agência leva em conta preços coletados entre o dia 8 e 15 de maio.

Únicos do país a pagar menos de R$ 2 pelo etanol, os paulistas encontram o litro mais barato do país, a R$ 1,95, em média, enquanto os mato-grossenses pagam R$ 2,04. Os goianos desembolsam R$ 2,10 pelo álcool.

No entanto, os goianos encontram o melhor custo-benefício do etanol, já que um litro do combustível custa, em média, 68,1% do preço da gasolina. No Mato Grosso, a relação aponta 68,5% e, em São Paulo, a divisão mostra um valor de 69,9% - ou seja, a competitividade do álcool está no limite no Estado. 

Para descobrir qual combustível compensa, o consumidor deve dividir o preço do álcool pelo da gasolina. 

Se a conta ficar abaixo de 0,70, vale a pena escolher o álcool porque o rendimento do motor a álcool corresponde a 70% do poder dos motores a gasolina. Vale lembrar que a forma de dirigir e o modelo de veículo também interferem no consumo de combustível do carro. 

Com os últimos preços médios nos postos brasileiros – do álcool a R$ 2,224 e da gasolina a R$ 2,898 - divulgados pela ANP, o valor do litro do etanol equivale a 76,7% do da gasolina. Nesse caso, considerando a média de preços no Brasil, o álcool seria vantajoso se custasse até R$ 2,02. 

Gasolina 

Apesar de os preços do álcool estarem em queda, a gasolina ainda leva vantagem sobre o álcool na maior parte do país, em 24 unidades da federação, segundo a pesquisa com base nos dados da ANP. 

Compensa encher o tanque com o combustível derivado do petróleo no Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Fonte: R7

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