quinta-feira, 2 de junho de 2011

GREVE NA CPTM PARA AS 89 ESTAÇÕES EM SÃO PAULO

Nenhuma das 89 estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foi aberta neste início de manhã. Em nota divulgada à imprensa pouco depois das 4h da madrugada, a empresa informou que não houve número de funcionários suficientes para iniciar a operação de suas seis linhas no horário costumeiro (4h) e que, para preservar a segurança dos usuários e do patrimônio público, não haverá acesso às estações.

Reprodução/Rede Record

"Recomendamos que os usuários não se dirijam às estações, porque está tudo fechado", salientou a assessoria de imprensa da CPTM ao ser contatada pelo Terra. E, como não há trens em operação, também não funcionará o sistema Paese, de ônibus, que na quarta-feira atendeu à população em razão da paralisação parcial que ocorreu. Também não existe nenhum outro esquema de urgência para suprir a deficiência no transporte.

Na nota, a empresa diz ainda que tentou "até o último momento", durante a madrugada, "sensibilizar os sindicatos da importância de manter as linhas operando nesta quinta", mas não houve acordo.

No começo da noite de quarta, o presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos, informou que as linhas 7 (Luz-Jundiaí) e 10 (Luz-Rio Grande da Serra) também adeririam à greve a partir da 0h desta quinta, unindo-se ao movimento integrado, desde a 0h da quarta, pelas outras quatro linhas: 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi), 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú), 11-Coral (Luz-Estudantes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana).

A CPTM apresentou à categoria uma proposta de reajuste de 3,07% e vale-alimentação de R$ 17 por dia. Os trabalhadores querem reajuste conforme a inflação de 1º de janeiro de 2010 a 28 de fevereiro de 2011, o que corresponde a cerca de 8%, e aumento real de 5%, além de vale-alimentação de R$ 19.

Transtornos

Os transtornos nesta quinta deverão ser bem maiores que os provocados na quarta, quando apenas as regiões mais afastadas do centro de São Paulo foram prejudicadas. Como desta vez nenhuma linha funcionará, a rotina não será a mesma para os que utilizam o serviço na imediações do centro.

O trânsito também pode ser mais afetado, diferentemene de quarta, quando a lentidão registrada estava dentro da média. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a cidade tinha 47 km de lentidão às 7h50, o que representava 5,4% do total de 868 km de vias monitoradas.

Metrô

A opção será utilizar, nesta quinta, o sistema de Metrô, que funciona normalmente. Na terça-feira, os metroviários de São Paulo decidiram cancelar a paralisação que estava marcada para começar a partir da 0h da quarta-feira, conforme decisão tomada na semana passada. Em campanha salarial, eles aceitaram os 8% de reajuste oferecidos pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô).

Fonte: Jornal do Brasil

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