quinta-feira, 15 de março de 2012

BRASIL É EXEMPLO DE PREVENÇÃO CONTRA A RUBÉOLA

A rubéola é uma doença infecto-contagiosa causada pelo Togavírus. O contágio ocorre pelas vias respiratórias, mas a sua forma mais severa ocorre quando é transmitida da mãe para o feto. Este tipo da enfermidade é chamada de Rubéola congênita.

"É muito grave. A gestante pode perder o feto ou a criança pode nascer com problemas graves como cegueira, surdez e limitações cardíacas", explica Júlio Dickstein, membro da Academia Brasileira de Pediatria.

O diagnóstico da rubéola só pode ser feito através de exame sorológico, uma vez que os sintomas, entre eles dores no corpo, na cabeça, coriza, febre e manchas avermelhadas são comuns a outras doenças. O tratamento limita-se à medicamentos que ajudam a minimizar o desconforto. Repouso e ingestão de líquidos também são recomendados.

Deste modo, a prevenção é essencial. A vacina contra a Rubéola é eficiente em quase todos os casos. Devem ser administradas em crianças aos 12 meses de vida e reforçada entre quatro e seis anos de idade. Mulheres que nunca tiveram a doença também devem ser imunizadas. As grávidas, porém, não devem tomar a vacina pois a saúde do feto pode ser colocada em risco.

O pediatra Julio Dickstein alerta ainda para a necessidade da imunização entre homens. O fato de a Rubéola ser branda entre indivíduos do sexo masculino e o medo infundado de que a vacina possa ser perigosa faz com que muitos deixem de se proteger.

"Esta é uma maneira de pensar muito equivocada. Os homens precisam ter a consciência de que isto póde colocar a saúde de suas mulheres e de seus próprios filhos", alerta.

O Ministério da Saúde tem promovido campanhas de vacinação contra a Rubéola constantemente nos últimos anos. E um dos maiores focos das ações são justamente os homens. Nenhum caso é registrado no Brasil desde 2009, e, em breve, a Organização Mundial de Saúde (OMS) pode dar o certificado de erradicação da doença no país.

Fonte: Jornal do Brasil

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