sexta-feira, 16 de março de 2012

JUSTIÇA DEVOLVE MARCELINHO GUIMARÃES À DIREÇÃO DO BAHI

Era para ser uma celebração apenas discreta, mas as gargalhadas, os abraços e os apertos de mãos entre homens ilustres não passaram incólumes e chamaram a atenção dentro de um grande restaurante de Salvador, na tarde desta sexta-feira, 16.

Presidente tricolor se diz confiante na continuidade do processo e ameaça punir opositores
Tratava-se da diretoria do Bahia, que, acompanhada de amigos, de funcionários e do ex-presidente Marcelo Guimarães, festejava num almoço regado a água, refrigerante e Whisky a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) que recolocou o presidente Marcelo Guimarães Filho no poder.

"Estou muito feliz. Graças a Deus que o resultado aconteceu. Vamos para o Ba-Vi mais tranquilos", comemorou Marcelinho.

A decisão da justiça que devolveu o mandatário tricolor ao cargo é apenas provisória. Mesmo assim, o presidente do Esquadrão demonstra confiança e acredita que tudo possa ser logo resolvido, enquanto ainda espera a data do julgamento que definirá o futuro administrativo do tricolor.

"Infelizmente aconteceu esse problema, mas as coisas estão se encaminhando e o nosso jurídico está trabalhando muito para regularizar essa situação. A gente acredita que vai dar tudo certo", disse.

Marcelo Filho contou ainda que, ancorado no estatuto interno do Bahia, buscará uma punição para os membros do conselho que eventualmente tenham causado danos ao clube.

“Não sei com precisão qual é o artigo, mas o nosso estatuto prevê punição para quem tem este tipo de conduta. Isto é possível e nós vamos correr atrás”, finalizou.

Entenda o caso - A briga judicial no Bahia, que começou na disputa eleitoral de dezembro do ano passado, teve novo capítulo na última quarta-feira, 14, quando o juiz Paulo Albiani, da 28ª Vara Cível, decretou em caráter de sentença que o tricolor ficaria novamente sob intervenção do advogado Carlos Rátis.

O ex-conselheiro e oposicionista Jorge Cerqueira Maia moveu o processo, apontando irregularidades no conselho deliberativo do clube. Rátis tinha como primeira função convocar eleições para formar um novo conselho.

Contudo, o interventor, impedido por um computador quebrado, sequer teve acesso à lista de conselheiros do Esquadrão. A diretoria tricolor ganhou tempo e, no início da tarde desta sexta-feira, o desembargador Gesivaldo Brito, do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, concedeu efeito suspensivo e devolveu Marcelinho à presidência.

Fonte: A Tarde

Nenhum comentário:

Postar um comentário