terça-feira, 21 de junho de 2011

EMBRAER VENDERÁ 40 AVIÕES PARA A AMERICANA JETBLUE

A companhia aérea norte-americana JetBlue Airways anunciou, nesta terça-feira, a revisão de seu plano de frota que inclui a otimização do uso de aviões da fabricante brasileira Embraer. A JetBlue acertou a compra de 40 aviões Airbus A320neo, para entregas após o pedido atual por aeronaves da família A320, em uma encomenda de US$ 3,4 bilhões a preços de tabela. O negócio foi fechado durante a Paris Air Show, maior salão mundial de aeronáutica.

A empresa aérea também disse que vai otimizar sua frota de jatos Embraer 190 para cerca de 75 unidades. A JetBlue foi a cliente que lançou o Embraer 190, de 100 passageiros, com encomenda firme por 100 aviões e 100 opções de compra em acordo anunciado em 2003 e estimado à época em até US$ 6 bilhões.

– Tomamos medidas significativas para reduzir nossos compromissos de investimentos anuais nos próximos cinco anos, ao mesmo tempo em que asseguramos um bom posicionamento para um ambiente competitivo e desafiador no longo prazo – disse o vice-presidente financeiro da JetBlue, Ed Barnes.

Até o final de março, a Embraer tinha entregue 49 aviões para a JetBlue, restando 51 unidades do pedido firme na carteira de encomendas da fabricante. A companhia aérea informou, ainda, que oito aviões A320 que estavam previstos para serem adicionados à sua frota em 2014 e 2015 ficarão para 2017. Além disso, a JetBlue disse que vai converter 30 encomendas existentes pelo A320 em pedidos do jato maior A321.

Dúvida

Ainda em Le Bourget, em conversa com jornalistas, a Embraer havia revelado, no início da semana, que existia uma margem de risco no cumprimento do contrato pela companhia aérea norte-americana JetBlue. A informação foi passada à agência inglesa de notícias Reuters, no final do domingo, pelo presidente da fabricante brasileira de jatos, Frederico Curado. A JetBlue, que vem enfrentando dificuldades, foi a cliente lançadora do avião Embraer 190, de 100 passageiros, com pedido firme de 100 unidades e outras 100 opções de compra, em contrato assinado em 2003 avaliado à época em até US$ 6 bilhões.

– Já deveriam ter sido entregues os 100 (aviões do pedido firme) há bastante tempo, era para terem sido entregues em quatro, cinco anos e isso não aconteceu. Temos tido uma enorme flexibilidade em termos de ajustar as entregas – disse Curado na véspera da abertura da Paris Air Show.

Fonte: Correio do Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário